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  • Foto do escritorDani Balbi Comunicação

A Indústria Naval e seu papel para recuperação econômica do Rio de Janeiro


A crise econômica do Rio de Janeiro não pode ser analisada sem ter, no centro de qualquer análise, a questão do desmonte do Setor Naval. Nosso estado tem o maior potencial do país para desenvolvimento dessa indústria. Cerca de 55% dos estaleiros do Brasil se localizem em solo fluminense e o setor floresceu durante os anos dos governos Lula e Dilma, chegando a gerar quase 90 mil postos de trabalho graças a iniciativas como a política de conteúdo local. No entanto, após o golpe de 2016, o setor sofreu uma queda drástica com o desmonte das políticas de incentivo e conteúdo local promovidas pelos governos Temer e Bolsonaro não empregando, hoje, nem 10 mil trabalhadores.

A indústria naval compreende uma gama de setores estratégicos para uma nação soberana sendo relacionada a atividades de defesa militar, pesquisa científica, transporte de cargas e o segmento offshore com navios petroleiros, barcos de apoio sondas de perfuração. É um mercado amplo e complexo que desenvolve outros mercados sendo estratégico para a economia do Rio de Janeiro. É impensável a retomada da economia fluminense sem a retomada da Indústria Naval.


As políticas de conteúdo local (PCL) constituem um dos vários instrumentos de política de desenvolvimento setorial, ou política industrial orientada pelo Estado. O conceito passou a ser adotado como política do setor de óleo e gás, sendo regulamentado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) objetivando garantir um mínimo de investimentos em produtos e serviços nacionais em vistas de fomentar o desenvolvimento tecnológico, incluir e capacitar recursos locais na cadeia de produção e garantir o crescimento da indústria nacional no setor e demais partes interessadas. Foi através dessa política que os estaleiros fluminenses se desenvolveram e toda cadeia produtiva do setor gerou empregos no setor e dinamizou toda economia do Estado.


Para que o Estado possa desenvolver suas cadeias produtivas em sua plenitude, a retomada das políticas de conteúdo local é fundamental. A Petrobras, maior operadora de petróleo do país, assume , nesse sentido, um papel fundamental ao responder pela maior parte da demanda por embarcações offshore. Da mesma forma, a Transpetro, sua subsidiária de logística e transporte de combustíveis, é a maior demandante de navios petroleiros e gaseiros. Garantir que a Petrobras e a Transpetro construam suas embarcações no Brasil, com política de conteúdo local, é assegurar emprego a milhares de brasileiros e brasileiras, especialmente no Rio de Janeiro.


Como candidata a deputada estadual, quero combater o desmonte do setor naval promovido pela Operação Lava-Jato e pelos governos Temer e Bolsonaro e buscar, dentro da Alerj, construir políticas que possam incentivar a retomada do setor. Nosso estaleiros tem plenas condições de abastecer nossas empresas de transporte aquaviário e toda cadeia produtiva do petróleo e gás. A recuperação dos nossos estaleiros e a geração de emprego e renda para nosso povo são compromissos que assumi quando deputada.


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