Defender o SUS, a vida e derrotar o negacionismo!
A pandemia da Covid-19 evidenciou o que nós, do campo progressista já falávamos há anos: a importância do Sistema Único de Saúde para o povo brasileiro. Apesar dos desmandos do governo federal terem ocasionado mais de 600 mil mortes, a sociedade brasileira como um todo viu que sem o SUS o estrago teria sido maior. Trabalhadores e trabalhadoras da saúde, com muita dedicação, arriscaram suas vidas diariamente e conseguiram evitar que mais vidas fossem perdidas por conta do negacionismo. Ontem, a Lei 88080 de 1990, que regulamentou nosso Sistema Único de Saúde completou 32 anos e mais do que nunca é preciso defendê-lo.
Nos últimos anos, o SUS foi alvo de todo tipo de ataque. A CPI da Covid apontou diversos absurdos com recursos públicos que deveriam ser destinados ao nosso Sistema Único de Saúde. Desde superfaturamento e propinas na compra de vacinas, até desvios para o Ministério da Defesa, a gestão da saúde no governo Bolsonaro é a pior de todos os tempos, mas os grandes problemas de desmonte do SUS vem de antes, vem desde 2016, quando Temer aprovou a Emenda Constitucional 95 (EC 95), que instituiu o teto de gastos.
Com a EC 95, a saúde, que já sofria com problemas de financiamento passou a ser mais asfixiada em seus recursos. Somente em 2019, foram R$ 8,5 bilhões de reais perdidos. Durante a pandemia, quando a saúde obrigatoriamente teve que receber mais recursos, a situação ficou ainda pior. Dos R$ 715 bilhões de reais extraordinários destinados ao setor, mais de R$ 435 bilhões acabaram nos cofres do Ministério da Defesa. Das verbas direcionadas através do Fundo Nacional da Saúde (R$ 7,4 bilhões), a maior parte foi distribuída entre parlamentares do centrão sem nenhum critério técnico.
Reconhecido internacionalmente, referência no tratamento de HIV e Câncer, o SUS é uma conquista do povo brasileiro que, até o golpe de 2016 vinha sendo aperfeiçoado ao longo dos anos. Somos a única nação do mundo com mais de 200 milhões de habitantes a ter um sistema universal de saúde, uma conquista da Constituição Cidadã de 1988 que precisa ser defendida. Os desmontes recentes ao SUS precisam ser freadas e novos investimentos no fortalecimento do Sistema são urgentes.
É preciso acabar com a lógica de confrontação, onde somente os prefeitos e governadores aliados do governo recebem os recursos para o SUS e recuperar as equipes técnicas e os programas de atenção básica, de saúde mental, de integração e saúde da mulher, de saúde bucal e de farmácias populares. Só teremos capacidade para isso elegendo parlamentares do campo progressistas, compromissados em destinar mais recursos para o SUS. Hoje, segundo a Confederação Nacional de Saúde existe crise de medicamentos e insumos em 106 hospitais e clínicas de 14 estados brasileiros! Esse é o tamanho do estrago que Bolsonaro e seus aliados promoveram na saúde. São dezenas de medicamentos e insumos básicos como soro fisiológico nas unidades de saúde.
Vamos recuperar o SUS! Eleger Lula presidente ainda no primeiro turno é votar em defesa do SUS e de toda rede de assistência social. Aqui, no plano estadual, como candidata a deputada estadual, assumi o compromisso com a defesa intransigente do nosso Sistema Único de Saúde. Vou defender mais investimentos para a saúde pública para fortalecer a rede estadual, buscar o fortalecimento de programas de atenção básica e de emergência, bem como a construção de políticas públicas para a saúde das mulheres e dos LGBTQIA+.
O SUS salva vidas! Nossa candidatura é uma candidatura em defesa da ciência e da vida! Dia 02 de outubro, precisamos derrotar o negacionismo que matou mais de 600 mil brasileiros na pandemia elegendo Lula Presidente, Freixo Governador e construir uma forte bancada da saúde e da ciência elegendo a primeira deputada trans da Alerj!